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Os vazamentos de gás podem gerar consequências graves, como explosões e incêndios. São vazamentos que podem se tornar perigosos. Em alguns casos, as vítimas morrem por asfixia. Como o gás de cozinha não tem cheiro, a identificação de algum problema seria muito difícil se outro produto não fosse adicionado para adicionar odor forte, por isso é adicionado aquele odor característico do gás de cozinha.

Mesmo assim, nem sempre podemos ter certeza absoluta de algum vazamento a não ser após uma averiguação cuidadosa, usando equipamentos apropriados. Mas, por via das dúvidas, assim que se percebe aquele cheirinho característico, já é bom ficar de alerta e recorrer a profissionais especializados. Muitas vezes existe vazamento e não se sente nenhum cheiro se o gás proveniente do vazamento fica confinado em alguma estrutura da edificação.

Neste post, mostraremos alguns produtos que ajudam a prevenir vazamento de gás e, consequentemente, também previnem contra acidentes graves, como os que citamos acima. Leia e saiba mais sobre a questão!

1. O lacre

O primeiro dispositivo que podemos citar para evitar o vazamento de gás é o lacre de segurança. Verificá-lo ajuda a confirmar se a origem do produto é realmente confiável.

No lacre, no próprio corpo do bujão de gás ou no rótulo, é comum estar gravado o nome da empresa que distribui o gás. Caso o botijão apresente amasso ou corrosão, o correto é não aceitar, solicitando a troca por outro botijão em bom estado.

2. O registro

Outro dispositivo é o próprio registro do bujão de gás tradicional ou do gás encanado. Ele deve ser mantido fechado enquanto o gás não estiver sendo utilizado. A finalidade do registro é permitir ou bloquear a passagem do gás.

Caso perceba o cheiro forte e acredite que está ocorrendo algum vazamento, desligue imediatamente o registro, caso o fogão esteja ligado, e procure a assistência especializada. Abra as portas e as janelas para dissipação do gás e nunca faça uso de ventiladores, nem de qualquer outro eletrodoméstico.

3. A válvula de segurança

Há diferentes válvulas de segurança que ajudam a evitar o vazamento de gás. Vamos falar sobre alguns tipos de botijão e suas respectivas válvulas. O botijão P-2 conta com válvula automática, em que um pino libera a saída do gás quando o engate é rosqueado. Nesse caso, não se usa o regulador de pressão. O botijão P-2 também não tem válvula de segurança para sobrepressão ou aquecimento.

Os botijões P-5 e P-13 contam com válvula automática e pode receber um regulador de pressão. Eles têm um parafuso fusível que sofre derretimento quando a temperatura do bujão alcança 70ºC, librando o gás e evitando uma explosão em caso de incêndio.

Já os botijões P-45 e P-90 apresentam uma válvula que consiste em um registro com abertura manual, sendo própria para ser conectada a uma mangueira que vai interligar o botijão a um tubo coletor. No registro, existe um dispositivo de segurança que libera o gás caso a pressão no interior do botijão ultrapasse um limite específico.

A válvula OPSO faz bloqueio por sobrepressão. É um dispositivo de segurança montado depois do regulador e interrompe o fluxo de gás quando uma determinada pressão é atingida. Isso pode ocorrer por falha mecânica, rompimento do diafragma do dispositivo ou a penetração de sujeira no regulador.

A válvula UPSO faz bloqueio por subpressão. Ela bloqueia a tubulação a jusante da válvula quando a pressão nessa região fica muito baixa ou mesmo nula. Isso pode acontecer por tubulação rompida, falta de gás, defeito em algum aparelho de utilização.

As válvulas OPSO e UPSO são utilizadas em instalações industriais.

A NBR nº 15526/2012, que trata das instalações internas de GLP, considera fundamental o uso da válvula OPSO nas instalações onde o gás é canalizado.

4. O kit de regulador de pressão

O regulador é um dispositivo que regula a passagem do gás do botijão para a mangueira. Ele precisa estar bem encaixado sobre o bujão, evitando que haja vazamento de gás ou que passe um volume maior que o necessário. Através da borboleta, é possível girar o regulador até que ele fique bem fixado, firme.

O regulador de pressão para GLP, o gás doméstico, costuma ser comercializado em um kit formado por um regulador, uma mangueira que liga a saída do regulador à entrada do fogão ou de outro aparelho e duas braçadeiras para fixar as extremidades da mangueira. As braçadeiras também devem ser bem instaladas, pois contribuem para evitar vazamentos pela mangueira.

São encontrados ainda reguladores com maior capacidade, destinados a instalações comerciais, a indústrias e a residências maiores, em que o regulador é acoplado a uma tubulação que distribuirá o gás para os diversos aparelhos que o utilizam.

5. O filtro de tela

Trata-se de um fino filtro de tela fina de aço que geralmente é montado antes do regulador para impedir que algum tipo de sujeira, originado da tubulação ou dos reservatórios (restos de vedante, limalha, poeira) penetre no regulador e comprometa seu funcionamento.

6. As argolas ou os aros

As argolas, ou aros, do botijão também desenvolvem função de proteção. Os aros superiores protegem as válvulas e os outros dispositivos de segurança, otimizando o manuseio do produto. Já os aros inferiores têm como finalidade conferir proteção total à calota do depósito.

7. O anel de vedação

O anel de vedação é um dispositivo simples e barato, confeccionado em borracha nitrílica, que serve para bloquear a passagem de fluidos. Ele tem resistência à abrasão e à fadiga dinâmica.

Pode ser aplicado em fogões a gás comuns, fogões a gás de embutir e fornos a gás, em baixa pressão com uso do regulador de gás doméstico e gás encanado em apartamentos e condomínios. 

Esse anel pode ser substituído sempre que for preciso, evitando problemas piores. Costuma-se envolver a parte inferior do regulador (parte rosqueada) com fita veda-rosca e, depois, girá-la sobre o anel de vedação, colocado na parte interna da conexão do bujão (“boca”, abertura).

8. As chaminés para os aquecedores

No caso de aquecedores, eles devem contar com uma chaminé que tenha saída externa, pois a queima do gás gera CO2 (gás carbônico), que precisa ser conduzido para fora do imóvel a fim de evitar a acumulação de gás no ambiente.

A chaminé precisa ter, no mínimo, a altura de 35 centímetros. Também deve ficar bem encaixada e sem obstruções, de forma que o gás passe livremente, alcançando o ambiente externo sem nenhum problema.

Esses são dispositivos que ajudam a prevenir vazamentos. Muitas pessoas também usam cola epóxi para bloquear um vazamento, cortando seu fluxo. Mas o ideal é sempre procurar um profissional para detectar com precisão o vazamento de gás e aplicar a melhor solução.

O que achou dessas dicas? Foram úteis para você? Então, podem ser úteis para outros também. Compartilhe o post nas redes sociais para que mais pessoas possam se precaver contra os vazamentos de gás em suas residências, indústrias ou casas comerciais!

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