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Com a moderna tecnologia e as descobertas científicas muito avançadas, não podemos duvidar de mais nada. Coisas que antes só aconteciam em filmes de ficção científica estão se tornando reais e, pouco a pouco, vão fazendo parte do cotidiano de nossa sociedade.

Neste artigo, falaremos de um assunto muito instigante. Já imaginou saciar sua sede com água originada do ar? Não é nada convencional, não é mesmo? Água de rios, lagos e fontes são comuns, mas não do ar. Claro que regularmente cai água do céu, na forma de chuvas.

Neste artigo, você saberá mais sobre uma avançada tecnologia, capaz de retirar água de qualquer lugar, inclusive em regiões desérticas. Uma inovação que efetivamente poderá revolucionar nosso planeta! Saiba mais, então, sobre o produto que consegue extrair água do ar.

A tecnologia israelense capaz de extrair água do ar

Essa nova tecnologia vem de Israel, de uma empresa chamada Watergen. Israel é um país com milhares de anos e, para quem conhece sua longa história, talvez não se admire de mais esse fato. Afinal de contas, Israel é a terra dos prodígios, dos milagres, onde o mar se abre para uma multidão passar, o sol fica parado no céu, fogo desce do alto para consumir cidades e sacrifícios.

Nada mais natural que, em pleno século XXI, com toda a tecnologia que existe atualmente, alguns grandes cientistas sejam capazes de desenvolver, no país, uma máquina que retire água do ar.

A máquina prodigiosa funciona assim. Em seu interior, existe um gerador de água atmosférica que absorve o ar do ambiente usando um filtro e o submete a um resfriamento, até que o ar atinja o ponto de orvalho. Então, é possível extrair água por meio da condensação, ou seja, a mudança de estado da matéria em que o gasoso vira líquido.

Mas não é só isso! A água é purificada, mineralizada e fica disponível para beber. Imagine que maravilha em desertos inóspitos e mesmo nos sertões do Brasil?

O alto potencial da máquina de extrair água do ar

A máquina de extrair água do ar tem o potencial de gerar aproximadamente 600 litros de água potável por dia através do gerador GEN-350 da Watergen. Apesar de essa ser a média, é possível alcançar até 5 mil litros de água por dia, se for uma unidade de grande escala. O gerador possui um reservatório embutido e um sistema para tratar a água.

No Vietnã, onde ficou em exposição, a máquina ainda pode extrair um maior volume de água devido à umidade local.

No caso de máquinas mais potentes, de 5 mil litros, pode-se fornecer água para 2.500 pessoas diariamente. O sistema pode ser instalado no telhado e integrado diretamente à rede de água do prédio.

Um gerador menor produz de 25 a 30 litros diários, sendo ideal para casas e escritórios. Apesar do telhado ser um bom lugar, a máquina pode ser instalada em qualquer lugar. Funciona consumindo pouca energia. Pode ser operada por gerador ou energia solar.

A parceria entre Brasil e Israel

O presidente Jair Bolsonaro é a favor de parceria com Israel para melhorar o abastecimento de água na Região Nordeste. O Ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações, Comunicações viajou a Israel com alguns técnicos para ficar mais a par de experiências sobre reuso e dessalinização da água.

No mês de novembro de 2019, representantes da ANA (Agência Nacional de Águas) foram até Israel para falar sobre memorando sobre gestão de recursos hídricos, gestão de esgotos, águas residuárias, reuso e dessalinização de água.

O presidente deseja que seja construída uma fábrica para extrair água do ar no Brasil. Sua intenção é que essa fábrica contribua para enfrentar os problemas de falta de água no Nordeste, complementando o trabalho dos poços artesianos, dos processos de dessalinização e do Rio São Francisco.

As experiências do MIT

Em 2018, o MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), localizado nos Estados Unidos, desenvolveu um aparelho capaz de extrair água do ar mesmo nos desertos. A experiência foi feita na cidade de Tempe, no Arizona, cujas condições atmosféricas são semelhantes às que são encontradas nas mais áridas zonas da Terra.

A umidade relativa média do ar em Tempe é de 31% no ano, mas em meses mais secos, ela cai para menos de 10%. Trata-se de um deserto urbano.

O experimento foi efetuado em pequena escala, extraindo-se alguns milímetros de água a partir da baixa umidade do ar deserto. Não ocorreu contaminação da água durante o experimento.

A tecnologia é baseada em MOFs (estruturas metal-orgânicas), descobertas há pouco tempo. Elas têm superfícies extensas, mas microscópicas e porosas. O material é esponjoso, com uma área de contato com o ar bem maior que aparenta. Um quilo dele basta para gerar aproximadamente meio litro de água potável diariamente.

O dispositivo funciona com a energia solar, já que o sol é a melhor fonte de energia em um local deserto.  A conclusão é que o aparelho do MIT pode se transformar em um método eficiente para extrair água do ar em qualquer lugar do mundo.

A máquina de fazer água do engenheiro brasileiro

Pedro Ricardo Paulino, engenheiro especializado em mecatrônica, criou uma máquina que produz, ao dia, 15 mil litros de água potável por um processo de condensação muito eficiente. Ela consegue captar a umidade que existe no ar e submete a um processo de potabilidade, ideal ao consumo das pessoas.

A máquina chama-se Wateair, um nome sugestivo: water (água) e air (ar). Teve uma boa venda devido à crise de falta de água em São Paulo na época. Para a máquina funcionar, é necessária somente uma fonte de energia elétrica e uma umidade do ar acima de 10%, que é a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS).

A máquina absorve a umidade do ar, condensa e filtra a água. Na última etapa, ela recebe cálcio, potássio, silício e magnésio para se tornar efetivamente potável, apropriada para consumo.

Uma vantagem é que, conforme afirma o inventor, não importa se o ambiente está poluído porque o vapor d’água não contém partículas sólidas. Existem duas versões da Wateair:

  • A primeira produz 15 litros diários (nas dimensões dos filtros de água para escritórios);
  • A segunda produz 5 mil litros por dia.

Neste artigo, ficou evidente que a tecnologia moderna pode sim extrair água do ar e solucionar problemas graves de falta de água, principalmente em regiões desérticas, como ocorre com o sertão nordestino. Claro que serão necessários altos investimentos a princípio, mas se espera que, com tempo, ela se transforme em uma solução recorrente que contribua de forma efetiva para minimizar sérios transtornos provocados pela escassez de água em diferentes partes do planeta.

Já que estamos falando da água e da sua importância, vale a pena lembrar que se trata de um recurso que pode se esgotar e, portanto, devemos evitar seu desperdício. Se já existem tantos locais onde a escassez de água é extrema, se não formos cuidadosos com seu uso, estaremos contribuindo para torná-la ainda mais insuficiente. Veja, então, o que fazer para não desperdiçar água!

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